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Das coisas mais lindas que já li, por Miguel Esteves Cardoso: «Trocaria a memória de todos os beijos que me deste por um único beijo teu. E trocaria até esse beijo pela suspeita de uma saudade tua, de um único beijo que te dei.»

13 comentários:

  1. acho qe não somos só nós que queriamos, querida..

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  2. ai que este senhor diz coisas tão bonitas :o

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  3. A meu ver, um dos grandes escritores da actualidade. Escreve com o coração e com a alma, e isso vale ouro! *

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  4. Adorei a citação :)

    E sim, o amor fica, mas depois torna-se em afecto, e torna-se n'um amor pelas memórias, e não pelo sujeito dessas memórias. Digo isto, porque já amei, incondicionalmente, um rapaz e depois de três anos a lutar com tudo o que tinha, deixei-o ir, porque o amava. É como a Kelly Clarkson diz n'uma música, "I love you enough to let you go". E ele agora é quase-casado, e tem uma filha de quase um ano. E sinceramente, não sinto mágoa, e desejo o melhor à filha dele. Somente por isso. Sabes, a minha melhor amiga hoje disse-me uma coisa que fez todo o sentindo, "ciumes não é amor, ciúmes e querer ter controlo sobre alguém". Ou seja, tudo na vida é muito sujectivo.

    Eu gostava muito de estudar psicologia, só não vou, porque dentro de mim sinto que tenho outra missão. Chama-me infantil, chama-me louca, mas gostava de fazer filmes. Despertar todas as emoções que uma pessoa pode têr, em 90 minutos. Marcar a pessoa, nem que seje por um dia, nem que por um dia ela pense na vida de outra forma, da minha forma, e depois se esqueça. Mesmo assim, quero que por 90 minutos, sintam coisas que nunca imaginaram sentir e queiram coisas que nunca imaginaram querer. Há uns meses, uma psicóloga disse-me que eu tenho uma "veia terapêutica", e que deveria pensar em seguir isso. Mas eu respondi-lhe, facilmente. Disse-lhe que fazer filmes, e seguir é isso mesmo. Quero que os meus filmes sejam mais do que entreternimento, quero que sejam terapia. É isso.

    Se eu voltava para ele, se ele quisesse? Sinceramente? Não. Depois de um mês que acabámos, ele nunca mais me dirigiu a palavra. Como poderia eu esquecer isso, e começar a inventar pretextos, novamente, como fazia, e aceitar alguém que desvalorizou tudo o que eu senti, e desrespeitou a pessoa que eu sou, fui e serei? Não dá, mesmo. Dizem que "mais vale tarde do que nunca", mas isso não se aplica para tudo na vida. Não se aplica para tê-lo denovo na minha vida, mas aplica-se perante o meu adquirimento de consciência e respeito-próprio.

    E pensa bem, não foste deixada. Pelo menos, eu, não fui. Eu tinha muito mais razões do que ele para ter acabado, então como posso eu sentir-me culpada, e deixada? Não devemos e não podemos.

    Obrigado pela força, e de nada pela que te dei/dou :) é de gosto, asério que é. Gosto de sentir-me necessária para algo, dá-me a sensação de que estou no caminho certo para concretizar o meu sonho de ser uma "cinematógrafa terapêuta"! Haha x)

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  5. Eu quero, quero muito ler um livro dele :)

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